Submetido pela Costa do Marfim, Night of the Kings (La Nuit des rois) escrito e dirigido por Philippe Lacôte irá representar o país no Oscar. O longa que concorre à uma das cinco vagas na categoria de Melhor Filme Internacional teve sua estreia no Festival de Veneza. Além dele, também esteve no Festival de Toronto, onde levou o prêmio Amplify Voices apresentado pelo Canada Goose. Ao receber o prêmio, o júri declarou: “Uma voz ousada e distinta que ultrapassa os limites da narrativa cinematográfica tradicional, tecendo mito e realidade em um transe sedutor de um filme. O filme seduz com suas atuações cativantes do estreante Koné Bakary e um coro de artistas se movendo em harmonia rítmica”.
No filme, que é uma mescla de drama e fantasia, um jovem é enviado para “La Maca”, uma prisão da Costa do Marfim no meio de uma floresta governada por seus prisioneiros. Com a lua vermelha nascendo, ele é designado pelo chefe para ser o novo “romano” e deve contar uma história aos outros prisioneiros.
Essa é somente a terceira vez que o país submete um filme à Academia. Em 1976 submeteram o filme Preto e Branco em Cores (Black and White in Color) de Jean-Jacques Annaud que venceu o prêmio naquele ano. Após um grande vácuo sem nenhum filme representando o país, Costa do Marfim só submeteu um novo longa em 2015, o drama político Run também escrito e dirigido por Philippe Lacôte, entretanto o filme não foi indicado.
O filme teve seus direitos adquiridos pela Neon, mesma distribuidora de Parasita (2020), vencedor do Oscar de Melhor Filme Internacional e Melhor Filme em 2020.
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